Como organizar o seu espaço de oração em casa?
Com a pandemia do coronavírus e para evitar a sua proliferação, a orientação é para que as pessoas fiquem em suas casas. Com isso, Dioceses de todo o país, suspenderam as celebrações de missas com a participação do povo. Assim, em nossa Diocese de Cruz Alta, muitas paróquias passaram a transmitir a missa via facebook ou rádios locais.
E para aquelas pessoas que estão acompanhando as missas em casa, a Coordenadora da Comissão Diocesana de Liturgia, Néli Gambini, dá algumas dicas de como preparar o ambiente. Confira!
Segundo Néli, a espiritualidade é que abre o ser humano para “ir além”, para outras dimensões; é o motor secreto, entusiasmo, fogo interesse; silenciosamente na espiritualidade destaca-se a voz interior, o “toque divino”, mostrando a força do mistério, inquietando o ser humano. É o ser humano que dá sentido à espiritualidade. Uma vida que “vale a pena viver” implica no meditar – a capacidade humana de pensar. É preciso continuar, teimosamente, insistindo na meditação, na oração. A experiência espiritual é alimentada pela meditação. Um espírito bem cultivado precisa colocar em sua agenda espaço para a meditação, pois é um exercício, uma prática diária, uma disciplina a ser seguida. Na hora marcada, é preciso retirar-se para entrar em diálogo com Deus, pois encontro – diálogo – exige a lógica “ser” e “não parecer”, exige confiança, silêncio. Por isso, é preciso ter um espaço, em casa, para esta experiência mística. Um espaço simples, com o essencial para a oração. Para compor este ambiente de oração sugere-se:
– Palavra de Deus: luz que nos conduz, presença de Jesus, “leitura orante”;
– Crucifixo: Cristo Crucificado, Cristo Ressuscitado; imagem do amor de Deus aos seres humanos; mistério da paixão, morte e ressurreição, a verdadeira vitória sobre a vida;
– Imagem de Nossa Senhora de Fátima: a mãe de Jesus apareceu em Fátima – Portugal e pediu que rezássemos pela Paz no mundo; continua nos fazendo este apelo;
– Liturgia Diária (Igreja em Oração): orienta-nos no seguimento de Jesus de acordo com o Ano Litúrgico.
“Cada um pode compor este espaço como desejar, mas é preciso lembrar que não devemos sobrecarregá-lo, pois todo o símbolo (sinal visível) nos ajuda a sair da superficialidade e adentrar no mistério”, reforça.
Por Greice Pozzatto
Assessora de Comunicação da Diocese de Cruz Alta